Empresas de fachada, que só existem no papel, estão sendo investigadas pela Polícia Federal por fraude em leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para usinas de energia solar fotovoltaica.
De acordo com informações veiculadas em reportagem do SBT, o esquema teria começado em 2014, com a falsificação de documentos e balanços fiscais e contábeis, além de lavagem de dinheiro.
Na avaliação do criminalista Philip Antonioli, sócio do Campos & Antonioli, especializado em Direito Penal Econômico, o foco da investigação está nos sintomas do caso, que não pode ser enterrado.
“É preciso ir além: descobrir as causas que levaram a essa situação: como a Aneel, com o arcabouço legal que tem à sua disposição, além de seu corpo de fiscalização, permitiu que um fantasma de R$ 150 milhões fosse considerado apto para um negócio de tais dimensões?”, questiona.
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